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A Amazônia e VC

O aplicativo amazonia. vc ja está disponivel no Orkut, clique na imagem abaixo:
Você será direcionado diretamente para o aplicativo, no lado direito da página você terá as opções:


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Abaixo destas informações você terá a opção:

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Ao adicionar o aplicativo uma página com um mapa de satélite será aberta, (é nele que você poderá deixar o seu protesto.

Você vai clicar no sinal de (+) visualizado na figura abaixo:

Clique uma, duas, três vezes no sinal até que o sinal (+) vizualizado na figura abaixo desapareça, passando a aparecer somente a imagem simbolizando a queimada.

Clique nela e aparecerá um frame identificando a queimada como no exemplo abaixo.

Queimada

* Queimada identificada em: 07/09/2008 às 15h30
* Municipio: Novo Progresso
* Estado: Pará
* Dias sem chuva: 18

Protestando...,

733 protestos

Clique na opção EU PROTESTO e seu protesto será computado.

Você terá o poder de ir a uma região do amazônia e deixar ali seu protesto contra aquela queimada, alertando as autoridades e mostarndo a elas que você está ciente daquele desrrespeito à AMAZÔNIA....

Vejam o perigo que corremos neste video...

Retiramos a música tocada automáticamente do blog para que você possa escolher a sua logo abaixo. Estaremos postando novas músicas aqui, se você tem alguma sugestão de deixe-a na comunidade Por uma AMAZÔNIA PARA SEMPRE no Orkut.

Reflexão...

Reflexão...
Não adianta pensarmos que não seremos atingidos pelo clima, ESTAMOS INSERIDOS NESTE SISTEMA!!!

novembro 01, 2007

Ondas de calor no mundo!!!


Secas prolongadas, chuvas fortes, ondas de calor... Infelizmente, o Brasil está entre as regiões que mais vai sofrer as conseqüências do aquecimento global nas próximas décadas – bem como o Mediterrâneo e o oeste dos Estados Unidos. O estudo, feito pelo Centro Nacional para Pesquisa Atmosférica dos Estados Unidos, prevê também fenômenos contrastantes, como grandes quedas de temperatura e uma maior temporada de crescimento da vegetação.

O estudo traz o resultado das previsões de modelos climáticos que foram processados por nove dos computadores mais potentes do mundo. "Serão tempos difíceis, sobretudo para algumas regiões", diz a pesquisadora Claudia Tebaldi. "Quando chover, vai chover mais, mesmo que a freqüência de chuvas não aumente", diz Tebaldi.

Uma onda de calor que já matou mais de 30 pessoas em áreas do sudeste da Europa vem prejudicando a vida selvagem e as plantações, atingindo desde os sapos das lagoas gregas aos cereais plantados na região, enquanto na Itália as frutas começam a amadurecer semanas antes do esperado.

A Grécia experimenta sua pior onda de calor dos últimos 110 anos. Sete pessoas morreram no país devido às altas temperaturas, que chegaram a 46º C em meio ao clima quente instalado cinco dias atrás e que, na quarta-feira (27), não dava sinais de amainar.

No sul da Itália, que viveu sua primavera mais quente dos últimos quase dois séculos, a colheita de uva e de outras frutas e vegetais neste ano deve acontecer até um mês antes do usual, no começo de agosto.

O calor está "literalmente cozinhando" os limões sicilianos nas árvores, afirmou o grupo de agricultores Coldiretti, enquanto os melões, pimentões, abobrinhas, pêssegos e tomates também se viam ameaçados.

A flora e a fauna da Grécia sofrem os efeitos do calor, e ambientalistas advertiram para o perigo de as altas temperaturas terem um impacto de longo prazo sobre as populações de animais e plantas do país.

"As aves que estão em período de reprodução e que colocam seus ovos em ninhos expostos correm riscos muito grandes", afirmou Martin Gaethlich, da Sociedade Helênica para a Proteção da Natureza.

"Os ovos vão ficar superaquecidos se deixados desprotegidos. Sendo assim, as aves vêem-se obrigadas a ficar muito mais tempo com eles."

As andorinhas enfrentam dificuldades para encontrar a lama utilizada na fabricação de seus ninhos, vendo-se obrigadas a viajar distâncias maiores para obter o material.

Já os sapos, rãs e salamandras deparam-se com o sumiço de seus hábitats, que estão secando. Isso vem encurtando o período de vida dos espécimes e afetando, também, os animais que se alimentam deles.

Segundo Gaethlich, o inverno atipicamente ameno verificado na Grécia, somado a um mês de maio mais quente que o normal e à atual onda de calor, já tinham provocado mudanças que poderiam ser permanentes.

O ambientalista disse que os incêndios florestais ocorridos nos últimos dias e alimentados pelo tempo seco e pelas altas temperaturas apenas pioravam o cenário.

"Esse clima cria uma teia de problemas que terá um impacto de longo prazo se persistir ou se voltar a se instalar nos próximos anos", afirmou Gaethlich.

outubro 05, 2007

Aquecimento global trará furacões e tornados mais fortes!!!


Furacão Ivan relança discussão sobre aquecimento global

É uma das piores tempestades tropicais desde a década de 60. O Ivan, e a mais recente formação crítica em acção no Pacífico, o furacão Jeanne, relançam a discussão sobre o aquecimento global e o fenómeno El Niño.

O furacão Ivan atingiu o mais alto nível na escala de intensidade dos furacões - o grau 5. Tornou-se já numa das piores tempestades que atingiram a América Central com rajadas devastadores, chuvas torrenciais, ondas com mais de 15 metros de altura e ventos na ordem 255 km/hora.


Investigadores norte-americanos acreditam que esta forte atividade indica que, desde 1995, estão a formar-se na região condições propícias para o desenvolvimento de grandes tempestades, depois de um período de acalmia de cerca de 20 anos. Citado pela BBC, Alberto Mestas-Nuñez, oceanógrafo da Agência Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA) nas décadas de "60, 70 e 80, a atividade foi muito baixa [atividade das tempestades] e, a partir de 1995, mais ou menos, voltou a aumentar. E o que nós esperamos é que este cenário continue por 10 ou 20 anos", disse.

Segundo este investigador, a formação dos furacões está relacionada com dois fatores primordiais: a temperatura das águas do mar e a intensidade dos ventos nas camadas mais altas da atmosfera. Quanto mais quentes forem as águas do oceano e menos intensos os ventos, maior é a probabilidade de formação de uma tempestade tropical. O AQUECIMENTO GLOBAL DEIXA AS ÁGUAS OCEÂNICAS MAIS QUENTES, FAVORECENDO A FORMAÇÃO DE FURACÕES.

A teoria de Mestas-Nuñez parece corroboar das preocupações dos ambientalistas sobre o aquecimento global - "Esse aquecimento é parte de um ciclo, um ciclo de décadas, de mais ou menos 60 anos. Ou seja, podem-se passar 20 ou 30 anos de fase de aquecimento, e depois 20 e 30 anos por uma fase fria", concluíu o cientista da NOAA.

Conforme explica a BBC, entre 1971 e 1994, ocorreram dois furacões de forte intensidade (com ventos máximos a atingirem os 178 km/hora). Entre 1995 e 2003, e num período mais curto, de sete anos, ocorreram mais de três grandes formações.


El Niño

Mestas-Nuñez não deixou ainda de lembrar um outro fenómeno preocupante, o El Niño que, na sua opinião, está numa fase neutra. Ainda assim, alguns meteorologista continuam a manter algumas dúvidas na relação direta entre o fenómeno dos furacões e o aquecimento global.

Mestas-Nuñez considera tratar-se de "uma hipótese provável", mas lá foi dizendo que se trata de uma constatação que todos fazemos "e é uma área em que a discussão deve ser alargada", concluiu.

Opinião divergente tem Jim Laver, director do NOAA Climate prediction Center. Para aquele cientista, o El Niño é mesmo a razão para todas estas catástrofes e lembra no site oficial da agência: "É esperado que continue até 2005". "Não sabemos ainda que impacto terá o El Niño na alteração da temperatura dos oceanos nesta região específica, e na própria intensidade da precipitação na América do Sul e nos próprios Estados Unidos", esclareceu.

Ivan e Jeanne: Uma 'dupla' diluviana

Depois de ter atingido as ilhas das Caraíbas, como Cuba, Haiti, Jamaica, e ainda o Estado de Yucatan, no México, a tempestade Ivan percorreu a costa da Florida nos Estados Unidos destruindo tudo à sua frente. Ao todo morreram mais de 60 pessoas, vítimas das fortes rajadas, chuvas diluvianas e de pequenos tornados que, entretanto, se formaram em plena tempestade tropical.

A força dos furacões aumentou muito nos últimos 35 anos, mas a freqüência e duração dos fenômenos se mantiveram sem maiores mudanças em todas as fossas oceânicas, afirma um estudo publicado nesta quinta-feira pela revista Science. "Esta tendência não é incoerente com recentes simulações de modelo climático que sugere que uma duplicação do dióxido de carbono (na atmosfera) pode aumentar a freqüência dos furacões mais intensos", acrescentou.

Os cientistas da Escola de Ciências da Terra e Atmosfera no Instituto de Tecnologia de Atlanta, na Geórgia, e o Centro Nacional de Pesquisa Atmosférica em Boulder, no Colorado, examinaram o número de furacões, sua duração e a intensidade durante os últimos 35 anos. Esta análise "foi feita em um contexto de crescentes temperaturas na superfície do mar", explicou P. J. Webster, principal autor do artigo.

Durante a temporada de furacões no Atlântico Norte de 2004, entre 1º de junho e 30 de novembro, houve 14 tempestades tropicais, das quais nove foram furacões. "Quatro desses furacões atingiram o sudeste dos Estados Unidos em rápida sucessão, e causaram danos consideráveis", afirmou o artigo.

"A análise das características dos furacões no Atlântico Norte mostrou um aumento na freqüência e na intensidade de furacões desde 1995". Outros cientistas, como Kevin E. Trenberth, do Centro Nacional de Pesquisa Atmosférica, sugeriram que existe uma relação causal entre a crescente freqüência e intensidade dos furacões e o aumento da temperatura na superfície do mar.

Os ecologistas defendem que a violência de furacões como o Katrina está relacionada ao aumento da temperatura atmosférica causada pela poluição industrial. "A atribuição do aumento na freqüência dos furacões e o aumento na temperatura do mar foi um vigoroso debate na imprensa e nos círculos acadêmicos", escreveram Webster e seus colegas, sem assumir uma posição na discussão.

Uma associação da freqüência e duração dos furacões com o aumento da temperatura atmosférica, segundo estes cientistas, requer registros dos próximos 30 anos. No entanto, há uma correspondência entre o aumento da violência dos furacões e o aumento da temperatura na superfície do mar neste período.

"É muito cedo para dizermos se o Katrina se transformou em um furacão de categoria 5 como resultado do aquecimento global", afirmou Webster. "Mas a intensidade de Katrina está de acordo com a tendência que identificamos", disse.

Para efeitos deste estudo, a intensidade do furacão está relacionada à velocidade máxima de seus ventos sustentados. O artigo destacou que "se viu um aumento no número e na proporção de furacões que alcançam as categorias 4 e 5" da escala Saffir-Simpson (que vai até 5 graus). "O aumento maior ocorreu no Pacífico norte, no oceano Índico e no oceano do Pacífico sudoeste", acrescentou. "O menor aumento percentual ocorreu no oceano Atlântico norte".

Se por um lado não é possível culpar o aquecimento global pela devastação de Nova Orleans, por outro os cientistas avisam: o mundo inteiro pode esperar mais furacões como o Katrina de agora em diante, por causa da mudança climática. O alerta é feito nesta sexta-feira por um estudo americano.

Seus autores realizaram o primeiro levantamento de furacões em todas as bacias oceânicas do planeta nos últimos 35 anos, quando esses fenômenos começaram a ser detectados por satélite. Sua conclusão é que, embora o número total de eventos esteja estável ou até diminuindo, a quantidade de furacões nas categorias 4 e 5 --os mais intensos, como o Katrina e o Jeanne, que atingiu o Haiti em 2004-- vem mostrando uma tendência ao aumento.


"Eu acredito que a tendência seja induzida pelo aquecimento global", disse à Folha o meteorologista Peter Webster, do Instituto de Tecnologia da Geórgia (EUA). Ele é co-autor do estudo, publicado hoje no periódico "Science".


Até bem pouco tempo atrás, a declaração de Webster seria considerada blasfêmia por qualquer climatologista sério --embora um aumento no número de eventos climáticos extremos até 2100 fosse um dos efeitos previstos pelos cientistas como conseqüência do aquecimento global. Afinal, as interações entre oceano e atmosfera, que dão origem a fenômenos meteorológicos extremos como os furacões, dependem de uma série de fatores complexos. Não é fácil entender como o simples aumento da temperatura média global influencia esse jogo. E não existia uma série histórica de registros que pudesse incriminar o aquecimento global: o que parece ser uma "tendência" em dez anos pode muito bem não se verificar na década posterior.

O cientista da Geórgia e seus colegas ressaltam que ainda há muita incerteza na pesquisa. Mas observam que, pelo menos nas últimas três décadas, o número de furacões nas categorias 4 e 5 praticamente dobrou --e no mundo todo. "Não há dúvida de que há um aumento substancial", disse a jornalistas Greg Holland, do Centro Nacional de Pesquisa Atmosférica dos EUA, co-autor do estudo.

A tendência, ressaltam, foi verificada numa série de dados de satélite que é confiável ao longo desses 35 anos. E confirma um estudo publicado há dois meses na revista "Nature" pelo climatologista Kerry Emanuel, do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), que previa um aumento na intensidade dos furacões no Atlântico Norte devido ao efeito estufa.

"Isso é preocupante e mostra que em razão do aquecimento global das águas do mar a humanidade precisa estar preparada para enfrentar fenômenos climáticos cada vez mais severos, como já vem acontecendo", disse à Folha o climatologista brasileiro Alexandre Pezza, da Universidade de Melbourne (Austrália).

Pezza publicou no mês passado, com o colega Ian Simmonds, na revista científica "Geophysical Research Letters", um estudo sugerindo que o aquecimento global também tornará mais comuns fenômenos como o Catarina, o primeiro furacão registrado no Brasil, que se abateu sobre o litoral catarinense em março de 2004.

Ciclos

Furacões são eventos caóticos, mas com uma coisa em comum: eles dependem de temperaturas altas na superfície do oceano para acontecer. É o calor que fornece "combustível" para as tempestades. Entre 1970 e 2004, a temperatura média da superfície do mar aumentou 0,5C no globo.

Esses eventos extremos também respondem a ciclos naturais. No caso do Atlântico Norte, esses ciclos são influenciados por fenômenos como o El Niño. A cada 25 anos, em média, há um pico no número de furacões.

Globalmente, no entanto, não há evidência desses ciclos, diz Emanuel. E o registro obtido pelo grupo de Webster compreende um intervalo maior que qualquer oscilação natural. "Por favor, repare que a temperatura da superfície do oceano está aumentando em toda parte, não só no Atlântico", disse o pesquisador, segundo o qual, quanto mais as temperaturas continuarem subindo, mais fenômenos como o Katrina ocorrerão. "Furacões levam calor embora dos oceanos. Talvez você precise de furacões cada vez mais fortes para compensar o aquecimento, mas nós não sabemos."


outubro 04, 2007

O clima e os oceanos!!!

Os oceanos desempenham um papel vital no trabalhar da máquina do tempo. Afinal, a atmosfera está realmente em contacto com a água, e não com a terra, em mais de 72 por cento da superfície do globo. A circulação da atmosfera é empurrada pelo calor, mas a quantidade de energia térmica armazenada numa coluna de ar que se estende desde a superfície até à orla do espaço é apenas equivalente à quantidade de energia térmica numa coluna semelhante¹ de água que se estende da superfície do mar até uma profundidade de apenas três metros.

É o oceano, muito mais que a terra, o armazém inicial da energia solar, libertada posteriormente para a base da atmosfera. Os climas temperados são moderados pela influência do mar a oeste, e o clima de toda a Terra é protegido pela acção moderadora do fornecimento de calor oceânico. O sistema de circulação de grandes correntes é fundamental para o estabelecimento do padrão climático existente, pois a movimentação de águas quentes à superfície actua directamente sobre a temperatura atmosférica.

Uma dessas grandes correntes é a chamada Corrente do Golfo, que transporta água quente para norte, desde o golfo do México até à Escandinávia. Toda a Europa Ocidental se encontra sob a sua influência. Como qualquer corrente oceânica, a Corrente do Golfo é gerada por padrões de vento à superfície, e diferenças na densidade da água.

A água superficial, quente e menos salgada, por isso menos densa, parte do golfo do México em direcção a nordeste, e à medida que a latitude vai aumentando a libertação de calor para a atmosfera faz com que diminua de temperatura. No ártico, os ventos frios e o contacto com os gelos arrefece-a ainda mais, adensando-a, até que a própria corrente afunda. A água, agora mais fria, inverte o seu sentido de deslocação, e acaba por se dirigir para sudoeste, a grandes profundidades, indo repôr a massa de água quente em deslocação para nordeste.

Imaginemos este mecanismo como uma enorme corrente de transmissão, movendo-se a uma velocidade de cerca de 4 km por hora e deslocando 74 milhões de metros cúbicos de água por segundo... A Corrente do Golfo faz com que por exemplo a Grã-Bretanha tenha uma temperatura média superior em cerca de 9 graus em relação à Terra Nova, à mesma latitude. A Noruega sem corrente do golfo seria tão inóspita quanto a Groenlândia.

O aquecimento global pode provocar um derretimento assustador dos gelos do Ártico, levando a que uma maior quantidade de água doce se junte à água do mar. A diminuição da salinidade no Mar do Norte pode ter um efeito devastador, na medida em que uma menor salinidade significa menor densidade. A Corrente do Golfo deixa de poder afundar tão a norte e passará a fazê-lo em latitudes mais meridionais, tornando-a instável e eventualmente levando-a a parar por completo. Isto traria concerteza consequências drásticas: em poucos anos, até talvez em menos de uma década, a temperatura média da Europa Ocidental desceria 5ºC, o que significaria a chegada abrupta de uma brutal glaciação. Poderíamos encontrar o clima de Oslo em Lisboa.

Parece paradoxal que o aquecimento global possa acelerar um fenómeno local que é, aliás, inevitável a nível global. A sequência de Idades do Gelo de 90000 anos de duração, seguidas de épocas inter-glaciais de 10000 anos é conhecida e está devidamente provada. O tempo desta inter-glaciação está esgotado, aliás, está já ultrapassado...

CALAMIDADES!!!

Vivemos num mundo de rápidas mudanças, ao qual a tecnologia trouxe o conforto e a possibilidade de uma vida mais longa, inconcebíveis no tempo dos nossos antepassados. Mas este mundo vive sob a ameaça de eventuais catástrofes, como um desastre nuclear, uma nova epidemia virulenta, ou uma alteração radical do clima. A ciência permitiu ao homem compreender muitas das forças destruidoras que nos podem arrasar, mas também acrescentou muitos perigos à nossa existência. Apesar das suas incertezas e problemas, este é um planeta em que podemos viver, o ponto mais aprazível que conhecemos do Universo para a nossa espécie.

No intuito de o manter tolerável e de mitigar futuras calamidades, os governos devem aprender a cooperar entre si na condução das instituições sociais e na utilização harmoniosa dos recursos naturais. A ciência é o principal instrumento de que o Homem dispõe para criar um equilíbrio praticável entre as necessidades da civilização e o carácter volúvel da Natureza. Contudo, ciência e tecnologia são, por si próprios, projectos experimentais. Devem merecer toda a atenção e todo o cuidado, para que não se virem contra a humanidade.

outubro 02, 2007

A falta de ÁGUA na Amazônia e no mundo!!!

Água suja não pode ser lavada. O provérbio africano, mencionado pelo professor Armando Mendes na abertura do seminário internacional "Problemática do uso local e global da água da Amazônia", se aplica bem à região, onde a ação do homem nos recursos hídricos tem provocado danos irreparáveis principalmente às populações locais.

No plano internacional, a escassez de água é a mais recente preocupação, sendo percebida e anunciada como verdadeira catástrofe mundial, como afirmou a pesquisadora Bertha Becker, do departamento de Geografia da UFRJ. "A água está rareando em todo planeta, a ponto de lhe serem atribuídos um valor similar ao do petróleo no século XX", disse. Enquanto em diferentes partes do mundo, experiências alternativas buscam solucionar a questão da escassez, como as 7.500 usinas de dessalinização em operação, o Brasil detém 18% das reservas de água doce do planeta. A maior parte destas águas está concentrada na Amazônia. Se não há escassez na região, as águas, nem por isso, chegam aos lares de todos os amazônidas.

E nem tampouco estão livres da contaminação por arsênio, cromo, chumbo e mercúrio.
Debates - Durante cinco dias, de 9 a 13 de março, pesquisadores de universidades e institutos de ciência e tecnologia da Pan-Amazônia, estiveram reunidos no auditório do Beira-Rio Hotel, para discutir o uso e a geopolítica das águas, identificando elementos para a formulação de políticas. Coordenado pelo Núcleo de Altos Estudos Amazônicos, o seminário internacional fechou as comemorações pelos seus 30 anos.e se tornou o marco do Programa de Cooperação Sul-Sul.

A sessão de encerramento contou com a presença do ministro da Ciência e Tecnologia, Roberto Amaral.
Em oito painéis, cada um com um expositor e dois debatedores, foram apresentados estudos sobre a poluição dos recursos hídricos, a importância para a navegação, os fatores determinantes da construção de hidrelétricas , a inserção da Amazônia na geopolítica da água, a legislação e os sistemas institucionais de gestão dos recursos hídricos e a cooperação amazônica para o uso sustentável destes recursos. O seminário refletiu sobre o divórcio entre os grandes projetos e o desenvolvimento regional, como no caso da construção da usina hidrelétrica de Tucuruí.

"Em 1975, providências para o aproveitamento dos potenciais da região Norte ganharam efetividade, só que não em benefício de seu povo e sim para dar suporte aos empreendimentos mínero-metalúrgico de altíssima demanda energética", expôs o cientista José Roberto da Costa Machado, da Universidade Federal do Amazonas.

O professor e pesquisador Camilo Dominguez, da Universidade Nacional da Colômbia, mostrou seus estudos sobre a navegabilidade nas três principais bacias hidrográficas da Amazônia, formadas pelos rios Amazonas, Orenoco e Guianas. Criticou a construção de barragens sobre os rios amazônicos, por se constituírem em intervenções controvertidas com graves conseqüências sobre ecossistemas e comunidades indígenas e de colonos que vivem nas áreas inundadas.




O coordenador do Naea, professor Luis Aragon, ao falar sobre cooperação amazônica e uso da água, considerou "indecente que, em pleno século XXI, milhões de pessoas não tenham acesso à água realmente potável e que tantas crianças deixem de sobreviver por falta de água ou por consumo de um produto contaminado".

As análises consistentes da geopolítica do uso da água nos Trópicos Úmido apresentadas no Seminário representam uma contribuição para o Foro Mundial sobre a Água que se reunirá em Kyoto, no Japão.

O Dia Mundial da Água (2007) trouxe mais uma vez o debate sobre este recurso natural fundamental para a vida. Este é um debate ainda pouco amadurecido, o que não corresponde à sua urgência. Dados da ONU mostram que 1,2 bilhão de seres humanos não têm água de qualidade para beber. Há estudos afirmando que a escassez de água vai duplicar nos próximos dez anos. Tudo por causa da poluição de mananciais combinada com o consumo insustentável praticado pela grande agricultura e pelas indústrias. Diante desse quadro, a região do Brasil mais pródiga em água doce realizou a Semana da Água em Belém do Pará. A Amazônia se reuniu para discutir o desafio de se criar uma nova cultura em relação à água. A FASE Amazônia estava lá.

Matheus Otterloo, coordenador da FASE no Pará, falou ao Fase Notícias sobre a Semana da Água. Ele representou a instituição em debates que também contaram com entidades como o Fórum da Amazônia Oriental, o Centro de Estudos e Práticas de Educação Popular, Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e Caritas. Entre os muitos riscos para a sobrevivência da bacia Amazônica, Matheus destaca o uso dos rios para produção de energia elétrica.

“Estamos muito preocupados com a questão da energia. Ficou claro que existe um plano decenal de energia para o Brasil. Nesse plano, os rios da Amazônia são vistos como fonte de energia barata. Estão planejando dezenas de usinas hidrelétricas para a região”, diz ele. A usina de Belomonte é apenas a parte já visível de um projeto que vai fazer muito mal à Amazônia e possivelmente colocará em risco a sustentação dos recursos hídricos na região do Brasil mais abundante em água doce subterrânea.

O coordenador da FASE relatou que estudiosos da Universidade Federal do Pará trouxeram um interessante estudo aos debates da Semana da Água. Segundo os pesquisadores, países ricos que já vivem o começo de uma crise de escassez de água estão dispostos a pagar por água do Brasil e outros países abundantes em água doce. Uma vez que poluíram para sempre suas fontes de água com industrialização massiva, passariam a dispor da fonte alheia. “Daqui a seis anos navios poderão estar nos rios da Amazônia levando água para fora do Brasil, segundo estes pesquisadores”, diz Matheus.

Talvez a previsão soe absurda para uma sociedade acostumada a ter água à vontade, a ponto de desperdiçá-la como é usual nas cidades brasileiras. Mas é preciso saber que, assim como o petróleo mobiliza guerras porque a sociedade dos Estados Unidos não concorda em usar menos automóveis, no caso da água já está em ação um plano de transformá-la em uma mercadoria como qualquer outra. Se os países aceitarem isso, estará aberto o caminho para estes funestos navios de expropriação dos recursos hídricos públicos brasileiros.

Falar em uma nova cultura relacionada à água significa propor todo um novo modelo de gestão que jamais aceite fazer dos recursos hídricos uma mercadoria. Mais especificamente, significa dar um freio ao abuso cometido pelos grandes agricultores: somente eles, com a irrigação intensiva, usam cerca de 70% da água doce do planeta. O consumo humano, segundo a ONU, representa apenas 18% do total. É por isso que as organizações sociais de todo o mundo apontam a necessidade de controlar o uso industrial e agrícola, conter a poluição de rios e nunca aceitar que a água vire mercadoria.

Para que uma nova cidadania global possa ser responsável pela garantia do acesso universal aos recursos hídricos, será necessária uma nova cultura relacionada à água. Isso implica uma mudança geral de comportamento, eliminando os desperdícios e ao mesmo tempo dando à sociedade a chance de ser co-gestora da água junto ao poder público. Para Matheus Otterloo, “a base social não pode estar ausente. Se entregar a água para as empresas, será comercializada. Consideramos a água como um bem coletivo ao qual todo ser vivo tem direito”.

setembro 29, 2007

Consumo consciênte é a única salvação para a AMAZÔNIA!!!





Um estudo realizado pelos cientistas brasileiros Britaldo Soares-Filho e Daniel Nepstad, e publicado no último dia 23 pela revista inglesa Nature, indica que, mantido o atual ritmo de devastação da floresta amazônica, 40% da maior cobertura vegetal do planeta pode desaparecer até 2050. As consequências disso podem facilmente ser classificadas como catastróficas: além da ameaça à biodiversidade do habitat mais rico da Terra, bilhões de toneladas a mais de dióxido de carbono seriam lançadas na atmosfera, contribuindo ainda mais para o aquecimento global.

São três os maiores responsáveis pela derrubada de árvores na Amazônia: a pecuária extensiva, a monocultura de soja e o extrativismo ilegal de madeira. Essas três atividades econômicas têm como objetivo abastecer os mercados interno e externo com carne vermelha, ração para aves e porcos, óleo de cozinha e matéria-prima para fabricação de uma extensa gama de produtos que usam a madeira. Na ponta dessa cadeia produtiva está o consumidor, o único que tem poder para mudar o panorama.



O poder de consumidor está na escolha. Mudar hábitos de consumo é um desafio grande, mas que pode ser vencido se houver a sensibilização sobre a urgência da questão. Ao comer menos carne vermelha, além de fazer bem à saúde, estaremos diminuindo a demanda por pastagens. Optar por alimentos orgânicos (inclusive carne de vaca e de frango), que são produzidos sob normas que preservam o meio ambiente, e comprar apenas produtos feitos de madeira certificada são duas atitudes que certamente contribuem muito para a preservação da Amazônia e outras florestas.

Como não há ainda no Brasil uma regulamentação sobre os alimentos orgânicos, diversas certificadoras usam seus próprios critérios para dar o seu selo. As regras mais comuns para obter o selo de certificação incluem: a desintoxicação do solo (fase de conversão, que dura, aproximadamente, dois anos), a não-utilização de adubos químicos e agrotóxicos, a recomposição de matas ciliares, a preservação de espécies nativas e mananciais, o respeito às normas sociais baseadas nos acordos internacionais do trabalho e a não utilização de sementes geneticamente modificadas.


A certificação florestal, por sua vez, deixou de ser uma realidade distante para se tornar uma realidade para o consumidor brasileiro. Há no mercado 247 linhas de produtos com o selo FSC do Forest Stewardship Council (ou Conselho de Manejo Florestal, em português).São produtos como material de construção, móveis, objetos de decoração, utensílios domésticos, brindes, cosméticos, material escolar e de escritório, além de livros e até alimentos, com a garantia de origem ambientalmente correta, socialmente justa e economicamente viável.


Se o consumidor final pode exercer sua responsabilidade ao adquirir produtos e serviços, o mesmo vale para os governos e as empresas. Um bom exemplo disso foi a medida do governo estadual de São Paulo de pôr em prática um programa de compras responsáveis para a madeira nativa utilizada em obras e serviços públicos. O termo estabelece que apenas madeira com origem em planos de manejo florestal será aceita dos fornecedores do governo, excluindo-se madeira de extração predatória e desmatamentos. São Paulo é o primeiro estado da federação a participar do programa "Cidade Amiga da Amazônia", do Greenpeace, que já está em andamento em 28 municípios brasileiros.

No segmento empresarial, a Cargill, uma das maiores empresas do setor da soja, está pressionando produtores da região amazônica a seguirem a legislação ambiental brasileira, que determina que sejam preservados 80% da área de cada propriedade privada na Amazônia. A empresa recentemente assinou compromisso de só comprar soja legalizada.


A situação em números

- Amazônia pode diminuir de 5,3 milhões para 3,2 milhões de quilômetros quadrados em nove países, até 2050, segundo estudo de Britaldo Soares-Filho e Daniel Nepstad. Isso significariam 17 bilhões de toneladas a mais de dióxido de carbono na atmosfera. O Protocolo de Kyoto, caso fosse seguido à risca, evita a emissão de 2 bilhões de toneladas.


- A pecuária extensiva respondeu por 75% da floresta desmatada na região amazônica, principalmente no sul do Pará e norte do Mato Grosso. (Ipam - Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia)

- De 1990 a 2002, cerca de 22 milhões de hectares de floresta foram derrubados. A área equivale aos territórios somados de Bélgica, Dinamarca, Holanda e Portugal. Mais de 70% de tudo o que a floresta perde a cada ano é arrancado de suas bordas.

- Metade da madeira vinda da Amazônia é retirada de maneira ilegal. O principal estímulo à derrubada das árvores é a alta rentabilidade do negócio. A exploração madeireira baseada em técnicas de manejo que conservam a floresta tem um retorno de 71%. Já a derrubada ilegal rende 122%. Além de não pagar impostos nem garantir direitos trabalhistas mínimos a seus empregados, os madeireiros ilegais retiram muito mais madeira do que permite um plano de manejo. (Banco Mundial e Imazon - Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia)

- 35% das florestas intactas do mundo estão na América Latina, grande parte delas na Amazônia. Menos de 10% da superfície terrestre no mundo permanece com cobertura original de florestas, revelando a necessidade do estabelecimento urgente de uma rede global de áreas protegidas.


- Existe, em média, um funcionário responsável por 170 mil hectares nas Unidades de Conservação federais. Já nas áreas estaduais, o caso é mais grave, com um funcionário para cada 279 mil hectares. Isto é, se depender da fiscalização, as matas vão cair.

- Cerca de 15% de toda a madeira extraída na Amazônia em 2004 teve como destino o mercado paulista. Este volume é três vezes maior do que o total exportado para os Estados Unidos - o principal importador de madeira amazônica - no mesmo período. Estima-se que entre 60% e 80% de toda madeira amazônica tenha origem ilegal.

- 35 mil km2 de floresta foram desmatados entre 2003 e 2005, uma área equivalente a 14% do Estado de São Paulo. Cerca de 70% do desmatamento é ilegal e, destas áreas, são extraídos grandes volumes de madeira utilizada na construção de escolas, prédios públicos, postos de saúde e obras de infra-estrutura.

setembro 24, 2007

Catalisadores automotivos baratos são ineficientes!!!


ATENÇÃO, Seu carro pode estar c/ CATALIZADOR FALSO

Muitos comerciantes tem vendido Catalizadores FALSOS!


Uma reportagem exibida ontem pelo fantástico denunciou que muitos comerciantes tem vendido catalisadores FALSOS, eles não cumprem seu papel de filtrar a poluição emitida pela queima dos combustíveis.

Mil cidades no mundo - inclusive aqui no Brasil - aderiram, à jornada internacional do dia sem carros - um movimento em defesa do meio ambiente. O carro é um dos vilões do aquecimento global. Mas você sabia que, obrigatoriamente, todo carro deve ter uma peça que reduz em até 98% a poluição que ele emite?

Saiba tudo sobre esta peça que é fundamental na preservação do meio ambiênte no texto a seguir:


Um dos problemas mais discutidos hoje está ligado à poluição e à relação do homem com a natureza. No Brasil, existem 20 milhões de veículos rodando, e isto representa 90% da poluição. No entanto, mesmo com a frota crescendo, a situação não se agrava nos grandes centros urbanos. Tudo porque estão saindo veículos mais velhos de circulação e entrando nas ruas modelos aperfeiçoados e menos poluentes.

Entre os melhores recursos atuais anti-poluição estão a injeção eletrônica de combustível e o catalisador. Muito importante para o meio ambiente, o catalisador transforma gases nocivos da queima de combustível em derivados menos poluentes.


Os catalisadores, em geral, são substâncias que aceleram determinadas reações ou tornam-nas possíveis, sem reagirem (isto é, eles não reagem, apenas aceleram). No caso dos catalisadores automotivos, as reações que são aceleradas, são as que transformam poluentes (CO, NOx e CxHy) em compostos menos prejudiciais à saúde (CO2, H2O e N2); essas reações são, por exemplo:

2 CO + O2 à 2 CO2

2 C2H6 + 7 O2 à 4 CO2 + 6 H2O

2 NO2 + 4 CO à N2 + 4 CO2


Porém, após anos de uso (foi adotado no Brasil a partir de 92), o equipamento perde sua eficiência. Pelo menos três milhões de carros rodam no País com catalisadores danificados, adulterados ou sem o componente. E isto pode valer uma multa.

Tirando dúvidas. Para “converter” os gases da queima, o catalisador realiza reações químicas em seu interior, revestido de cerâmica e metais. Essa transformação dos gases nada tem a ver com filtro. São metais preciosos que ativam reações com o funcionamento do motor. Três tipos de gases tóxicos são emitidos pelo motor: hidrocarbonetos, monóxido de carbono e óxido de nitrogênio. Quando entram no catalisador, os gases são isolados por uma manta expansiva na carcaça metálica.

Dentro dessa manta, um suporte cerâmico revestido com óxido de alumínio e metais ativos faz uma reação química. Assim, na saída do catalisador são emitidos apenas vapor d’água, gás carbônico (como o que exalamos na respiração) e nitrogênio.

Localizado no sistema de escapamento, logo depois do coletor de escape e cada vez mais próximo ao motor, o catalisador não pode ser eliminado do carro. Além de aumentar a poluição, o sistema de alimentação (principalmente a injeção eletrônica) é projetado para trabalhar em conjunto com o catalisador.


Um bom catalisador (existem muitos falsificados) dura cerca de 80 mil km, mas sua durabilidade também vai depender dos cuidados com o carro. O uso de combustível adulterado - e até alguns aditivos que trazem chumbo em sua composição - além de prejudicar o motor, danifica o catalisador também, pois destroem as camadas de metais preciosos. Queima de óleo do motor, seja devido a anéis dos pistões gastos ou retentores de válvulas desgastados, podem entupir o componente. Além disso, se o motor estiver desregulado, queimando mal o combustível - por problemas nos cabos ou velas de ignição por exemplo - o restante não queimado vai ao catalisador e o danifica. Ou seja, é preciso fazer uma manutenção periódica, inclusive do motor, para verificar todos esses pontos.

Além da manutenção, algumas “boas maneiras” aumentam a vida útil do catalisador. Fazer o veículo pegar “no tranco”, por exemplo, faz com que o combustível líquido chegue ao catalisador, prejudicando a peça. Deve-se também evitar que o catalisador sofra impactos em valetas ou lombadas. Apesar de ficar praticamente escondido entre as dobras da plataforma ou chassi, o componente pode ser atingido e danificado, perdendo eficiência.

QUANDO VOCÊ FOR COMPRAR UM CATALISADOR PARA SEU VEÍCULO PROCURE COMPRAR O MAIS CARO, QUE HOJE (24/07/07), ESTÁ EM TORNO DE R$430,00. CATALISADORES DE ATÉ R$200,00 PODERÃO SER FALSIFICADOS, DENUNCIE ESTA LOJA NO 190!!!

setembro 14, 2007

O buraco na camada de ozônio


A camada de ozônio é uma "capa" desse gás que envolve a Terra e a protege de vários tipos de radiação, sendo que a principal delas, a radiação ultravioleta, é a principal causadora de câncer de pele. No último século, devido ao desenvolvimento industrial, passaram a ser utilizados produtos que emitem clorofluorcarbono (CFC), um gás que ao atingir a camada de ozônio destrói as moléculas que a formam (O3), causando assim a destruição dessa camada da atmosfera. Sem essa camada, a incidência de raios ultravioletas nocivos à Terra fica sensivelmente maior, aumentando as chances de contração de câncer.


Nas últimas décadas tentou-se evitar ao máximo a utilização do CFC e, mesmo assim, o buraco na camada de ozônio continua aumentando, preocupando cada vez mais a população mundial. As ineficientes tentativas de se diminuir a produção de CFC, devido à dificuldade de se substituir esse gás ,principalmente nos refrigeradores, fêz com que o buraco continuasse aumentando, prejudicando cada vez mais a humanidade. Um exemplo do fracasso na tentativa de se eliminar a produção de CFC foi a dos EUA, o maior produtor desse gás em todo planeta. Em 1978 os EUA produziam, em aerossóis, 470 mil toneladas de CFC, aumentando para 235 mil em 1988. Em compensação, a produção de CFC em outros produtos, que era de 350 mil toneladas em 1978, passou para 540 mil em 1988, mostrando a necessidade de se utilizar esse gás em nossa vida quotidiana. É muito difícil encontrar uma solução para o problema. De qualquer forma, temos que evitar ao máximo a utilização desse gás, para que possamos garantir a sobrevivência de nossa espécie.

  • O buraco

A região mais afetada pela destruição da camada de ozônio é a Antártida. Nessa região, principalmente no mês de setembro, quase a metade da concentração de ozônio é misteriosamente sugada da atmosfera. Esse fenômeno deixa à mercê dos raios ultravioletas uma área de 31 milhões de quilômetros quadrados, maior que toda a América do Sul, ou 15% da superfície do planeta. Nas demais áreas do planeta, a diminuição da camada de ozônio também é sensível; de 3 a 7% do ozônio que a compunha já foi destruído pelo homem. Mesmo menores que na Antártida, esses números representam um enorme alerta ao que nos poderá acontecer, se continuarmos a fechar os olhos para esse problema.

  • O que são os raios ultravioleta

Raios

Raios ultravioletas são ondas semelhantes a ondas luminosas, as quais se encontram exatamente acima do extremo violeta do espectro da luz visível. O comprimento de onda dos raios ultravioletas varia de 4,1 x 10-4 até 4,1 x 10-2 mm, sendo que suas ondas mais curtas são as mais prejudiciais.

  • A reação

As moléculas de clorofluorcarbono, ou Freon, passam intactas pela troposfera, que é a parte da atmosfera que vai da superfície até uma altitude média de 10.000 metros. Em seguida essas moléculas atingem a estratosfera, onde os raios ultravioletas do sol aparecem em maior quantidade. Esses raios quebram as partículas de CFC (ClFC) liberando o átomo de cloro. Este átomo, então, rompe a molécula de ozônio (O3), formando monóxido de cloro (ClO) e oxigênio (O2).


A reação tem continuidade e logo o átomo de cloro libera o de oxigênio que se liga a um átomo de oxigênio de outra molécula de ozônio, e o átomo de cloro passa a destruir outra molécula de ozônio, criando uma reação em cadeia.


Por outro lado, existe a reação que beneficia a camada de ozônio: Quando a luz solar atua sobre óxidos de nitrogênio, estes podem reagir liberando os átomos de oxigênio, que se combinam e produzem ozônio. Estes óxidos de nitrogênio são produzidos continuamente pelos veículos automotores, resultado da queima de combustíveis fósseis. Infelizmente, a produção de CFC, mesmo sendo menor que a de óxidos de nitrogênio, consegue, devido à reação em cadeia já explicada, destruir um número bem maior de moléculas de ozônio que as produzidas pelos automóveis.

  • Porque na Antártida

Em todo o mundo as massas de ar circulam, sendo que um poluente lançado no Brasil pode atingir a Europa devido a correntes de convecção. Na Antártida, por sua vez, devido ao rigoroso inverno de seis meses, essa circulação de ar não ocorre e, assim, formam-se círculos de convecção exclusivos daquela área. Os poluentes atraídos durante o verão permanecem na Antártida até a época de subirem para a estratosfera. Ao chegar o verão, os primeiros raios de sol quebram as moléculas de CFC encontradas nessa área, iniciando a reação. Em 1988, foi constatado que na atmosfera da Antártida, a concentração de monóxido de cloro é cem vezes maior que em qualquer outra parte do mundo.


  • No Brasil ainda há pouco com que se preocupar

No Brasil, a camada de ozônio ainda não perdeu 5% do seu tamanho original, de acordo com os instrumentos medidores do INPE (Instituto de Pesquisas Espaciais). O instituto acompanha a movimentação do gás na atmosfera desde 1978 e até hoje não detectou nenhuma variação significante, provavelmente pela pouca produção de CFC no Brasil em comparação com os países de primeiro mundo. No Brasil apenas 5% dos aerosóis utilizam CFC, já que uma mistura de butano e propano é significativamente mais barata, funcionando perfeitamente em substituição ao clorofluorcarbono.

  • Os males

A principal conseqüência da destruição da camada de ozônio será o grande aumento da incidência de câncer de pele, desde que os raios ultravioletas são mutagênicos. Além disso, existe a hipótese segundo a qual a destruição da camada de ozônio pode causar desequilíbrio no clima, resultando no efeito estufa, o que causaria o descongelamento das geleiras polares e conseqüente inundação de muitos territórios que atualmente se encontram em condições de habitação. De qualquer forma, a maior preocupação dos cientistas é mesmo com o câncer de pele, cuja incidência vem aumentando nos últimos vinte anos. Cada vez mais aconselha-se a evitar o sol nas horas em que esteja muito forte, assim como a utilização de filtros solares, únicas maneiras de se prevenir e de se proteger a pele.

Queimadas na Amazônia...



Comparado aos países desenvolvidos do hemisfério norte, o Brasil contribui pouco para a emissão global dos gases do efeito estufa, embora as queimadas na Amazônia sejam o grande “pecado” brasileiro quando o assunto é a emissão dos gases que acabam provocando o aquecimento global.

De acordo com o pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, José Marengo, "nós temos uma contribuição relativamente importante na forma de queimadas associadas ao desmatamento”.

O país é ecologicamente correto na geração de energia, já que 80% da principal fonte energética do país (a energia elétrica) é gerada a partir de hidrelétricas, segundo o Ministério do Meio Ambiente (MMA). O Brasil também ganha pontos por possuir um programa de substituição de combustíveis fósseis por renováveis, o Programa Nacional do Biodiesel. No momento, o etanol (nome científico do álcool da cana-de-açúcar) alcança 45% da matriz energética brasileira, segundo o MMA.


As queimadas da Amazônia, de acordo com a organização não-governamental Iniciativa Verde, respondem por aproximadamente 70% das emissões brasileiras de gases do efeito estufa. “O mais urgente, em questão de mudança climática, é estancar as queimadas na Amazônia a qualquer custo. É inadmissível que o país tenha essa postura indolente em relação a um crime ambiental dessa monta”, reivindica o diretor da Iniciativa Verde, Osvaldo Martins.


“O nosso principal vilão das emissões brasileiras são os desmatamentos na Amazônia. Se não fossem os desmatamentos na Amazônia o Brasil seria um país que emitiria muito pouco, porque os desmatamentos aumentam muito essas emissões”, concorda o climatologista Carlos Nobre, pesquisador do Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Cptec-Inpe).


O governo brasileiro conseguiu reduzir em 52% o desmatamento da Amazônia nos últimos dois anos. De acordo com o MMA, a redução do desmatamento evitou a emissão de cerca de 430 milhões de toneladas de gás carbônico na atmosfera. Outra atitude tomada para evitar as queimadas foi a criação de novas unidades de conservação federal, que atualmente já superam 50 milhões de hectares.


O consumidor, por sua vez, também pode contribuir para a diminuição das queimadas na Amazônia. Nobre lembra que o cidadão é quem consome a madeira que muitas vezes é extraída ilegalmente, com desmatamentos ilegais. Ou então consome a carne da pecuária que invadiu a floresta com queimadas ilegais para plantar pasto.


“O consumidor consciente, o consumidor responsável, [verifica] a origem dos produtos. Ele vai olhar os produtos que vêm da Amazônia e vai olhar a origem. Se não for legal, ele não consome. Como isso o consumidor estará dando uma enorme contribuição à redução dos desmatamentos na Amazônia que, como eu falei, é a principal fonte de emissões de gases do efeito estufa”.


setembro 10, 2007

Vários animais de nossa fauna ameaçados de extinção......



O aumento da população mundial, a poluição, a necessidade de se expandir as fronteiras agrícolas para dar alimento a toda a crescente população mundial e a destruição das áreas naturais, principalmente das florestas tropicais, vêm sendo as causas principais de ameaça à sobrevivência das espécies.


Preocupados com isso muitos cientistas e entidades têm elaborado listas com os animais ameaçados de extinção, que são indicadoras da situação bem como instrumentos de suporte para projetos de preservação e conservação.


Livros chamados vermelhos com listas de animais ameaçados de extinção não faltam. Na Argentina o livro "Los que se van" de Juan Carlos Chebez (Editorial Albatroz, Buenos Aires, Argentina.) catalogou centenas de animais em perigo de extinção, mostrando quão é grave a situação também neste país vizinho.


Uma das principais listas do mundo é da World Conservation Union (IUCN), pois compreende um dos mais completos levantamentos sobre a fauna e flora.


O Brasil é o país que tem a maior biodiversidade do mundo. Para citar um exemplo desta riqueza, citemos a Floresta Atlântica, que abriga 73 espécies de mamíferos, 160 de pássaros, 128 de anfíbios, e cerca de 20.000 espécies de plantas. Que dirá a Floresta Amazônica com seus quase 5 milhões de km2?


No dia 22 de maio de 2003 foi publicada pelo Ministério do Meio Ambiente a nova lista da fauna silvestre brasileira ameaçada de extinção, relacionando 395 animais, o que é preocupante principalmente porque houve um aumento de quase 100% da lista anterior, que contava com 219 espécies.


Deve-se ressaltar que nesta nova lista não constam ainda os peixes.


Veja a lista atual na página abaixo!!!

www.mma.gov.br


Aves ameaçadas de extinção no Brasil

O Brasil é um dos países que possui a maior diversidade de aves do mundo estando com 1677 espécies, conforme Helmut Sick (Ornitologia Brasileira, Ed. Nova Fronteira, 1997).



Segundo a BirdLife International na sua publicação Key areas for threatened birds in the Neotropics (Wege and Long 1995), que tomou por base, principalmente o livro "Threatened birds of the Americas: the ICBP/IUCN Red Data Book" (Collar et al. 1992) existem 97 espécies de aves brasileiras ameaçadas de extinção cuja lista segue abaixo. Na relação estão os nomes de algmas de nossas aves que correm sérios riscos de desaparecer:


Codorna-mineira, buraqueira
Inhambu-carapé

Pato-mergulhão

Gavião-pomba

Águia-cinzenta

Jacutinga

Mutum-do-nordeste

Mutum-do-sudeste

Mutum-fava

Sanã-de-cara-ruiva

Rolinha-do-planalto

Pararu

Arara-azul-pequena

Arara-azul-grande

Arara-azul-de-Lear

Ararinha-azul

Periquito-rei

Guaruba

Fura-mato;

Apuim-de-cauda-vermelha

Apuim-de-cauda-amarela

Papagaio-de-cara-roxa

Papagaio-da-serra

Chauá

Papagaio-de-peito-roxo

Sabiá-cica

Bacurau-rabo-branco

Curiango-do-banhado

Balança-rabo-canela

Cuitelão

Pica-pau-de-cara-amarela

Arapaçu-do-nordeste

Puruchém

Tatac

Lenheiro-da-serra-do-cipó

setembro 09, 2007

CHUVA ÁCIDA


A chuva ácida é uma das principais consequências da poluição do ar. As queimas de carvão ou de peróleo liberam resíduos gasosos, como óxidos de nitrôgenio e de enxofre. A reação dessas substâncias com a água forma ácido nítrico e ácido sulfúrico, presentes nas precipitações de chuva ácida.


Os poluentes do ar são carregados pelos ventos e viajam milhares de quilômetros; assim, as chuvas ácidas podem cair a grandes distâncias das fontes poluidoras, prejudicando outros países.


O solo se empobrece, a vegetação fica comprometida. A acidificação prejudica os organismos em rios e lagoas, comprometendo a pesca. Monumentos de mármore são corruídos, aos poucos, pela chuva ácida.



Prejuízos para o homem:


1. Saúde: A chuva ácida libera metais tóxicos que estavam no solo. Esses metais podem alcançar rios e serem utilizados pelo homem causando sérios problemas de saúde.

2. Prédios, casas, arquiteturas: A chuva ácida também ajuda a corroer os materiais usados nas construções como casas, edifícios e arquitetura, destruindo represas, turbinas hidrelétricas etc.




Prejuízos para o meio ambiente:

1. Lagos: Os lagos podem ser os mais prejudicados com o efeito da chuva ácida, pois podem ficar totalmente acidificados perdendo toda a sua vida.

2. Desmatamentos: A chuva ácida faz clareiras, matando duas ou três árvores. Imagine uma floresta com muitas árvores utilizando mutuamente, agora duas árvores são atingidas pela chuva ácida e morrem e assim vão indo até formar uma clareira. Essas reações podem destruir florestas.

3. Agricultura: A chuva ácida afeta as plantações quase do mesmo jeito que das florestas, só que é destruída mais rápido já que as plantas são do mesmo tamanho, tendo assim mais áreas atingidas.




Como evitar a Chuva Ácida:

-Conservar energia
-Transporte coletivo
-Utilização do metrô
-Utilizar fontes de energia menos poluentes
-Purificação dos escapamentos dos veículos
-Utilizar combustíveis com baixo teor de enxofre.

O termo chuva ácida foi primeiramente usado em 1872 por Robert Angus Smith, um químico e climatologista inglês. Ele usou para descrever a precipitação ácida em Manchester logo após a revolução Industrial.


A água neutra tem pH de 7, a chuva torna-se naturalmente ácida pela dissolução de dióxido de carbono da atmosfera.

O dióxido de carbono reage reversivelmente com a água para formar um ácido fraco : o ácido carbônico.


No equilíbrio o pH desta solução é 5,6, assim a água é naturalmente ácida pelo dióxido de carbono. Qualquer chuva com pH abaixo de 5,6 é considerado excessivamente ácido.


Dióxido de nitrogênio NO2 e dióxido de enxofre SO2 podem reagir com substâncias da atmosfera produzindo ácidos, estes gases podem se dissolver em gotas de chuva e em partículas de aerossóis e em condições favoráveis precipitarem-se em chuva ou neve.


Dióxido de nitrogênio pode se transformar em ácido nítrico e em ácido nitroso e dióxido de enxofre pode se transformar em ácido sulfúrico e ácido sulfuroso.


Amostras de gelo da Groelândia datadas de 1900 mostram a presença de sulfatos e nitratos , o que indica que já em 1900 tínhamos a chuva ácida.


O pior de tudo é que a chuva ácida pode se formar em locais distantes da produção de óxidos de enxofre e nitrogênio.


A chuva ácida é um grande problema da atualidade porque anualmente grandes quantidades de óxidos ácidos são formados pela atividade humana e colocados na atmosfera. Quando uma precipitação (chuva) ácida cai em um local que não pode tolerar a acidez anormal, sérios problemas ambientais podem ocorrer.


Em algumas áreas dos estados unidos o pH da chuva já chegou a 1,5 (West Virginia), como já percebemos chuva e neve ácidas não conhecem fronteiras, poluição de um país pode causar chuva ácida em outro , como o Canadá que sofre com a poluição dos EUA.


A extensão dos problemas da chuva ácida pode ser visto pelos lagos sem peixes, árvores mortas , construções e obras de arte feitas a partir de rochas destruídas irreversivelmente.


A chuva ácida pode causar perturbações nos estômatos das folhas das árvores causando um aumento de transpiração e deixando a árvore deficiente me água , a chuva ácida pode acidificar o solo, danificar raízes aéreas e assim diminuir a quantidade de nutrientes transportada, a chuva ácida pode carregar minerais importantes do solo, como fazer o solo guardar minerais de efeito tóxico, como íons de metais. Estes íons tóxicos não causavam problemas ,pois são naturalmente insolúveis em á gua no pH normal da chuva, com o aumento de pH pode-se aumentar a solubilidade de muitos minerais . Por exemplo, os prótons da chuva ácida podem reagir com o insolúvel hidróxido de alumínio encontrado no solo, gerando íons alumínio que podem ser capturados pelas raízes das plantas.


Escreva para nós as suas dúvidas, críticas e sugestões !!