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A Amazônia e VC

O aplicativo amazonia. vc ja está disponivel no Orkut, clique na imagem abaixo:
Você será direcionado diretamente para o aplicativo, no lado direito da página você terá as opções:


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Abaixo destas informações você terá a opção:

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Ao adicionar o aplicativo uma página com um mapa de satélite será aberta, (é nele que você poderá deixar o seu protesto.

Você vai clicar no sinal de (+) visualizado na figura abaixo:

Clique uma, duas, três vezes no sinal até que o sinal (+) vizualizado na figura abaixo desapareça, passando a aparecer somente a imagem simbolizando a queimada.

Clique nela e aparecerá um frame identificando a queimada como no exemplo abaixo.

Queimada

* Queimada identificada em: 07/09/2008 às 15h30
* Municipio: Novo Progresso
* Estado: Pará
* Dias sem chuva: 18

Protestando...,

733 protestos

Clique na opção EU PROTESTO e seu protesto será computado.

Você terá o poder de ir a uma região do amazônia e deixar ali seu protesto contra aquela queimada, alertando as autoridades e mostarndo a elas que você está ciente daquele desrrespeito à AMAZÔNIA....

Vejam o perigo que corremos neste video...

Retiramos a música tocada automáticamente do blog para que você possa escolher a sua logo abaixo. Estaremos postando novas músicas aqui, se você tem alguma sugestão de deixe-a na comunidade Por uma AMAZÔNIA PARA SEMPRE no Orkut.

Reflexão...

Reflexão...
Não adianta pensarmos que não seremos atingidos pelo clima, ESTAMOS INSERIDOS NESTE SISTEMA!!!

outubro 02, 2007

A falta de ÁGUA na Amazônia e no mundo!!!

Água suja não pode ser lavada. O provérbio africano, mencionado pelo professor Armando Mendes na abertura do seminário internacional "Problemática do uso local e global da água da Amazônia", se aplica bem à região, onde a ação do homem nos recursos hídricos tem provocado danos irreparáveis principalmente às populações locais.

No plano internacional, a escassez de água é a mais recente preocupação, sendo percebida e anunciada como verdadeira catástrofe mundial, como afirmou a pesquisadora Bertha Becker, do departamento de Geografia da UFRJ. "A água está rareando em todo planeta, a ponto de lhe serem atribuídos um valor similar ao do petróleo no século XX", disse. Enquanto em diferentes partes do mundo, experiências alternativas buscam solucionar a questão da escassez, como as 7.500 usinas de dessalinização em operação, o Brasil detém 18% das reservas de água doce do planeta. A maior parte destas águas está concentrada na Amazônia. Se não há escassez na região, as águas, nem por isso, chegam aos lares de todos os amazônidas.

E nem tampouco estão livres da contaminação por arsênio, cromo, chumbo e mercúrio.
Debates - Durante cinco dias, de 9 a 13 de março, pesquisadores de universidades e institutos de ciência e tecnologia da Pan-Amazônia, estiveram reunidos no auditório do Beira-Rio Hotel, para discutir o uso e a geopolítica das águas, identificando elementos para a formulação de políticas. Coordenado pelo Núcleo de Altos Estudos Amazônicos, o seminário internacional fechou as comemorações pelos seus 30 anos.e se tornou o marco do Programa de Cooperação Sul-Sul.

A sessão de encerramento contou com a presença do ministro da Ciência e Tecnologia, Roberto Amaral.
Em oito painéis, cada um com um expositor e dois debatedores, foram apresentados estudos sobre a poluição dos recursos hídricos, a importância para a navegação, os fatores determinantes da construção de hidrelétricas , a inserção da Amazônia na geopolítica da água, a legislação e os sistemas institucionais de gestão dos recursos hídricos e a cooperação amazônica para o uso sustentável destes recursos. O seminário refletiu sobre o divórcio entre os grandes projetos e o desenvolvimento regional, como no caso da construção da usina hidrelétrica de Tucuruí.

"Em 1975, providências para o aproveitamento dos potenciais da região Norte ganharam efetividade, só que não em benefício de seu povo e sim para dar suporte aos empreendimentos mínero-metalúrgico de altíssima demanda energética", expôs o cientista José Roberto da Costa Machado, da Universidade Federal do Amazonas.

O professor e pesquisador Camilo Dominguez, da Universidade Nacional da Colômbia, mostrou seus estudos sobre a navegabilidade nas três principais bacias hidrográficas da Amazônia, formadas pelos rios Amazonas, Orenoco e Guianas. Criticou a construção de barragens sobre os rios amazônicos, por se constituírem em intervenções controvertidas com graves conseqüências sobre ecossistemas e comunidades indígenas e de colonos que vivem nas áreas inundadas.




O coordenador do Naea, professor Luis Aragon, ao falar sobre cooperação amazônica e uso da água, considerou "indecente que, em pleno século XXI, milhões de pessoas não tenham acesso à água realmente potável e que tantas crianças deixem de sobreviver por falta de água ou por consumo de um produto contaminado".

As análises consistentes da geopolítica do uso da água nos Trópicos Úmido apresentadas no Seminário representam uma contribuição para o Foro Mundial sobre a Água que se reunirá em Kyoto, no Japão.

O Dia Mundial da Água (2007) trouxe mais uma vez o debate sobre este recurso natural fundamental para a vida. Este é um debate ainda pouco amadurecido, o que não corresponde à sua urgência. Dados da ONU mostram que 1,2 bilhão de seres humanos não têm água de qualidade para beber. Há estudos afirmando que a escassez de água vai duplicar nos próximos dez anos. Tudo por causa da poluição de mananciais combinada com o consumo insustentável praticado pela grande agricultura e pelas indústrias. Diante desse quadro, a região do Brasil mais pródiga em água doce realizou a Semana da Água em Belém do Pará. A Amazônia se reuniu para discutir o desafio de se criar uma nova cultura em relação à água. A FASE Amazônia estava lá.

Matheus Otterloo, coordenador da FASE no Pará, falou ao Fase Notícias sobre a Semana da Água. Ele representou a instituição em debates que também contaram com entidades como o Fórum da Amazônia Oriental, o Centro de Estudos e Práticas de Educação Popular, Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e Caritas. Entre os muitos riscos para a sobrevivência da bacia Amazônica, Matheus destaca o uso dos rios para produção de energia elétrica.

“Estamos muito preocupados com a questão da energia. Ficou claro que existe um plano decenal de energia para o Brasil. Nesse plano, os rios da Amazônia são vistos como fonte de energia barata. Estão planejando dezenas de usinas hidrelétricas para a região”, diz ele. A usina de Belomonte é apenas a parte já visível de um projeto que vai fazer muito mal à Amazônia e possivelmente colocará em risco a sustentação dos recursos hídricos na região do Brasil mais abundante em água doce subterrânea.

O coordenador da FASE relatou que estudiosos da Universidade Federal do Pará trouxeram um interessante estudo aos debates da Semana da Água. Segundo os pesquisadores, países ricos que já vivem o começo de uma crise de escassez de água estão dispostos a pagar por água do Brasil e outros países abundantes em água doce. Uma vez que poluíram para sempre suas fontes de água com industrialização massiva, passariam a dispor da fonte alheia. “Daqui a seis anos navios poderão estar nos rios da Amazônia levando água para fora do Brasil, segundo estes pesquisadores”, diz Matheus.

Talvez a previsão soe absurda para uma sociedade acostumada a ter água à vontade, a ponto de desperdiçá-la como é usual nas cidades brasileiras. Mas é preciso saber que, assim como o petróleo mobiliza guerras porque a sociedade dos Estados Unidos não concorda em usar menos automóveis, no caso da água já está em ação um plano de transformá-la em uma mercadoria como qualquer outra. Se os países aceitarem isso, estará aberto o caminho para estes funestos navios de expropriação dos recursos hídricos públicos brasileiros.

Falar em uma nova cultura relacionada à água significa propor todo um novo modelo de gestão que jamais aceite fazer dos recursos hídricos uma mercadoria. Mais especificamente, significa dar um freio ao abuso cometido pelos grandes agricultores: somente eles, com a irrigação intensiva, usam cerca de 70% da água doce do planeta. O consumo humano, segundo a ONU, representa apenas 18% do total. É por isso que as organizações sociais de todo o mundo apontam a necessidade de controlar o uso industrial e agrícola, conter a poluição de rios e nunca aceitar que a água vire mercadoria.

Para que uma nova cidadania global possa ser responsável pela garantia do acesso universal aos recursos hídricos, será necessária uma nova cultura relacionada à água. Isso implica uma mudança geral de comportamento, eliminando os desperdícios e ao mesmo tempo dando à sociedade a chance de ser co-gestora da água junto ao poder público. Para Matheus Otterloo, “a base social não pode estar ausente. Se entregar a água para as empresas, será comercializada. Consideramos a água como um bem coletivo ao qual todo ser vivo tem direito”.

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