Se sua conexão estiver lenta as músicas não carregarão, nem a música de toc automático, a página demorará um pouco para abrir mas aguarde, vai VALE A PENA...

A Amazônia e VC

O aplicativo amazonia. vc ja está disponivel no Orkut, clique na imagem abaixo:
Você será direcionado diretamente para o aplicativo, no lado direito da página você terá as opções:


>>>Adicionar ao meu perfil
>>>Postar atualizações para os meus amigos


>>>Adicionar esse aplicativo dará ao mesmo acesso às informações do seu perfil público e à sua lista de amigos.

As “informações públicas do perfil” são todas as informações que estão disponíveis em seu perfil. Elas não têm uma configuração de privacidade que limite o acesso a amigos de amigos, a amigos ou a você. Ao clicar em “adicionar aplicativo”, você toma conhecimento das informações acima e aceita os Termos de Uso do OpenSocial.

Abaixo destas informações você terá a opção:

<<<<<< ADICIONAR APLICATIVO >>>>>>


Ao adicionar o aplicativo uma página com um mapa de satélite será aberta, (é nele que você poderá deixar o seu protesto.

Você vai clicar no sinal de (+) visualizado na figura abaixo:

Clique uma, duas, três vezes no sinal até que o sinal (+) vizualizado na figura abaixo desapareça, passando a aparecer somente a imagem simbolizando a queimada.

Clique nela e aparecerá um frame identificando a queimada como no exemplo abaixo.

Queimada

* Queimada identificada em: 07/09/2008 às 15h30
* Municipio: Novo Progresso
* Estado: Pará
* Dias sem chuva: 18

Protestando...,

733 protestos

Clique na opção EU PROTESTO e seu protesto será computado.

Você terá o poder de ir a uma região do amazônia e deixar ali seu protesto contra aquela queimada, alertando as autoridades e mostarndo a elas que você está ciente daquele desrrespeito à AMAZÔNIA....

Vejam o perigo que corremos neste video...

Retiramos a música tocada automáticamente do blog para que você possa escolher a sua logo abaixo. Estaremos postando novas músicas aqui, se você tem alguma sugestão de deixe-a na comunidade Por uma AMAZÔNIA PARA SEMPRE no Orkut.

Reflexão...

Reflexão...
Não adianta pensarmos que não seremos atingidos pelo clima, ESTAMOS INSERIDOS NESTE SISTEMA!!!

outubro 05, 2007

Aquecimento global trará furacões e tornados mais fortes!!!


Furacão Ivan relança discussão sobre aquecimento global

É uma das piores tempestades tropicais desde a década de 60. O Ivan, e a mais recente formação crítica em acção no Pacífico, o furacão Jeanne, relançam a discussão sobre o aquecimento global e o fenómeno El Niño.

O furacão Ivan atingiu o mais alto nível na escala de intensidade dos furacões - o grau 5. Tornou-se já numa das piores tempestades que atingiram a América Central com rajadas devastadores, chuvas torrenciais, ondas com mais de 15 metros de altura e ventos na ordem 255 km/hora.


Investigadores norte-americanos acreditam que esta forte atividade indica que, desde 1995, estão a formar-se na região condições propícias para o desenvolvimento de grandes tempestades, depois de um período de acalmia de cerca de 20 anos. Citado pela BBC, Alberto Mestas-Nuñez, oceanógrafo da Agência Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA) nas décadas de "60, 70 e 80, a atividade foi muito baixa [atividade das tempestades] e, a partir de 1995, mais ou menos, voltou a aumentar. E o que nós esperamos é que este cenário continue por 10 ou 20 anos", disse.

Segundo este investigador, a formação dos furacões está relacionada com dois fatores primordiais: a temperatura das águas do mar e a intensidade dos ventos nas camadas mais altas da atmosfera. Quanto mais quentes forem as águas do oceano e menos intensos os ventos, maior é a probabilidade de formação de uma tempestade tropical. O AQUECIMENTO GLOBAL DEIXA AS ÁGUAS OCEÂNICAS MAIS QUENTES, FAVORECENDO A FORMAÇÃO DE FURACÕES.

A teoria de Mestas-Nuñez parece corroboar das preocupações dos ambientalistas sobre o aquecimento global - "Esse aquecimento é parte de um ciclo, um ciclo de décadas, de mais ou menos 60 anos. Ou seja, podem-se passar 20 ou 30 anos de fase de aquecimento, e depois 20 e 30 anos por uma fase fria", concluíu o cientista da NOAA.

Conforme explica a BBC, entre 1971 e 1994, ocorreram dois furacões de forte intensidade (com ventos máximos a atingirem os 178 km/hora). Entre 1995 e 2003, e num período mais curto, de sete anos, ocorreram mais de três grandes formações.


El Niño

Mestas-Nuñez não deixou ainda de lembrar um outro fenómeno preocupante, o El Niño que, na sua opinião, está numa fase neutra. Ainda assim, alguns meteorologista continuam a manter algumas dúvidas na relação direta entre o fenómeno dos furacões e o aquecimento global.

Mestas-Nuñez considera tratar-se de "uma hipótese provável", mas lá foi dizendo que se trata de uma constatação que todos fazemos "e é uma área em que a discussão deve ser alargada", concluiu.

Opinião divergente tem Jim Laver, director do NOAA Climate prediction Center. Para aquele cientista, o El Niño é mesmo a razão para todas estas catástrofes e lembra no site oficial da agência: "É esperado que continue até 2005". "Não sabemos ainda que impacto terá o El Niño na alteração da temperatura dos oceanos nesta região específica, e na própria intensidade da precipitação na América do Sul e nos próprios Estados Unidos", esclareceu.

Ivan e Jeanne: Uma 'dupla' diluviana

Depois de ter atingido as ilhas das Caraíbas, como Cuba, Haiti, Jamaica, e ainda o Estado de Yucatan, no México, a tempestade Ivan percorreu a costa da Florida nos Estados Unidos destruindo tudo à sua frente. Ao todo morreram mais de 60 pessoas, vítimas das fortes rajadas, chuvas diluvianas e de pequenos tornados que, entretanto, se formaram em plena tempestade tropical.

A força dos furacões aumentou muito nos últimos 35 anos, mas a freqüência e duração dos fenômenos se mantiveram sem maiores mudanças em todas as fossas oceânicas, afirma um estudo publicado nesta quinta-feira pela revista Science. "Esta tendência não é incoerente com recentes simulações de modelo climático que sugere que uma duplicação do dióxido de carbono (na atmosfera) pode aumentar a freqüência dos furacões mais intensos", acrescentou.

Os cientistas da Escola de Ciências da Terra e Atmosfera no Instituto de Tecnologia de Atlanta, na Geórgia, e o Centro Nacional de Pesquisa Atmosférica em Boulder, no Colorado, examinaram o número de furacões, sua duração e a intensidade durante os últimos 35 anos. Esta análise "foi feita em um contexto de crescentes temperaturas na superfície do mar", explicou P. J. Webster, principal autor do artigo.

Durante a temporada de furacões no Atlântico Norte de 2004, entre 1º de junho e 30 de novembro, houve 14 tempestades tropicais, das quais nove foram furacões. "Quatro desses furacões atingiram o sudeste dos Estados Unidos em rápida sucessão, e causaram danos consideráveis", afirmou o artigo.

"A análise das características dos furacões no Atlântico Norte mostrou um aumento na freqüência e na intensidade de furacões desde 1995". Outros cientistas, como Kevin E. Trenberth, do Centro Nacional de Pesquisa Atmosférica, sugeriram que existe uma relação causal entre a crescente freqüência e intensidade dos furacões e o aumento da temperatura na superfície do mar.

Os ecologistas defendem que a violência de furacões como o Katrina está relacionada ao aumento da temperatura atmosférica causada pela poluição industrial. "A atribuição do aumento na freqüência dos furacões e o aumento na temperatura do mar foi um vigoroso debate na imprensa e nos círculos acadêmicos", escreveram Webster e seus colegas, sem assumir uma posição na discussão.

Uma associação da freqüência e duração dos furacões com o aumento da temperatura atmosférica, segundo estes cientistas, requer registros dos próximos 30 anos. No entanto, há uma correspondência entre o aumento da violência dos furacões e o aumento da temperatura na superfície do mar neste período.

"É muito cedo para dizermos se o Katrina se transformou em um furacão de categoria 5 como resultado do aquecimento global", afirmou Webster. "Mas a intensidade de Katrina está de acordo com a tendência que identificamos", disse.

Para efeitos deste estudo, a intensidade do furacão está relacionada à velocidade máxima de seus ventos sustentados. O artigo destacou que "se viu um aumento no número e na proporção de furacões que alcançam as categorias 4 e 5" da escala Saffir-Simpson (que vai até 5 graus). "O aumento maior ocorreu no Pacífico norte, no oceano Índico e no oceano do Pacífico sudoeste", acrescentou. "O menor aumento percentual ocorreu no oceano Atlântico norte".

Se por um lado não é possível culpar o aquecimento global pela devastação de Nova Orleans, por outro os cientistas avisam: o mundo inteiro pode esperar mais furacões como o Katrina de agora em diante, por causa da mudança climática. O alerta é feito nesta sexta-feira por um estudo americano.

Seus autores realizaram o primeiro levantamento de furacões em todas as bacias oceânicas do planeta nos últimos 35 anos, quando esses fenômenos começaram a ser detectados por satélite. Sua conclusão é que, embora o número total de eventos esteja estável ou até diminuindo, a quantidade de furacões nas categorias 4 e 5 --os mais intensos, como o Katrina e o Jeanne, que atingiu o Haiti em 2004-- vem mostrando uma tendência ao aumento.


"Eu acredito que a tendência seja induzida pelo aquecimento global", disse à Folha o meteorologista Peter Webster, do Instituto de Tecnologia da Geórgia (EUA). Ele é co-autor do estudo, publicado hoje no periódico "Science".


Até bem pouco tempo atrás, a declaração de Webster seria considerada blasfêmia por qualquer climatologista sério --embora um aumento no número de eventos climáticos extremos até 2100 fosse um dos efeitos previstos pelos cientistas como conseqüência do aquecimento global. Afinal, as interações entre oceano e atmosfera, que dão origem a fenômenos meteorológicos extremos como os furacões, dependem de uma série de fatores complexos. Não é fácil entender como o simples aumento da temperatura média global influencia esse jogo. E não existia uma série histórica de registros que pudesse incriminar o aquecimento global: o que parece ser uma "tendência" em dez anos pode muito bem não se verificar na década posterior.

O cientista da Geórgia e seus colegas ressaltam que ainda há muita incerteza na pesquisa. Mas observam que, pelo menos nas últimas três décadas, o número de furacões nas categorias 4 e 5 praticamente dobrou --e no mundo todo. "Não há dúvida de que há um aumento substancial", disse a jornalistas Greg Holland, do Centro Nacional de Pesquisa Atmosférica dos EUA, co-autor do estudo.

A tendência, ressaltam, foi verificada numa série de dados de satélite que é confiável ao longo desses 35 anos. E confirma um estudo publicado há dois meses na revista "Nature" pelo climatologista Kerry Emanuel, do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), que previa um aumento na intensidade dos furacões no Atlântico Norte devido ao efeito estufa.

"Isso é preocupante e mostra que em razão do aquecimento global das águas do mar a humanidade precisa estar preparada para enfrentar fenômenos climáticos cada vez mais severos, como já vem acontecendo", disse à Folha o climatologista brasileiro Alexandre Pezza, da Universidade de Melbourne (Austrália).

Pezza publicou no mês passado, com o colega Ian Simmonds, na revista científica "Geophysical Research Letters", um estudo sugerindo que o aquecimento global também tornará mais comuns fenômenos como o Catarina, o primeiro furacão registrado no Brasil, que se abateu sobre o litoral catarinense em março de 2004.

Ciclos

Furacões são eventos caóticos, mas com uma coisa em comum: eles dependem de temperaturas altas na superfície do oceano para acontecer. É o calor que fornece "combustível" para as tempestades. Entre 1970 e 2004, a temperatura média da superfície do mar aumentou 0,5C no globo.

Esses eventos extremos também respondem a ciclos naturais. No caso do Atlântico Norte, esses ciclos são influenciados por fenômenos como o El Niño. A cada 25 anos, em média, há um pico no número de furacões.

Globalmente, no entanto, não há evidência desses ciclos, diz Emanuel. E o registro obtido pelo grupo de Webster compreende um intervalo maior que qualquer oscilação natural. "Por favor, repare que a temperatura da superfície do oceano está aumentando em toda parte, não só no Atlântico", disse o pesquisador, segundo o qual, quanto mais as temperaturas continuarem subindo, mais fenômenos como o Katrina ocorrerão. "Furacões levam calor embora dos oceanos. Talvez você precise de furacões cada vez mais fortes para compensar o aquecimento, mas nós não sabemos."


Nenhum comentário: